sexta-feira, 7 de maio de 2010

Quem inventou a vacina


                                           






Os primeiros registros desta prática, que recebeu o nome de variolização, remontam aos chineses. Era conhecida entre diversos povos daÁfrica e da Ásia, porquê hindus, egípcios, persas, circassianos, georgianos, árabes. Na Turquia, no início do século XVIII, duas inoculadoras de origem grega ficaramfamosas ? uma delas, a Tessaliana, chegou a imunizar murado de 40 mil pessoas. Embora a variolização pareça ter sido praticada em algumas regiões da França, na Escócia, no País de Gales e na Itália, atribui-se sua introdução na Europa à Lady MaryWortley Montagu, mulher do legado britânico na Turquia, que fez inocular seusfilhos. De Londres, a prática se espalhou pelo continente, popularizada pela adesão da fidalguia. Foram imunizados as princesas reais Amélia e Caroline, na Inglaterra,Luís XVI, na França, Catarina II, na Rússia

Descobri que quem inventou a primeira vacina, que foi a vacina contra a varíola, foi um Sr. chamado Edward Jenner.


 Edward observou que as vacas tinham nas tetas feridas iguais às provocadas pela varíola no corpo de humanos. Os animais tinham uma versão mais leve da doença, a varíola bovina, ou bexiga vacum.

Edward Jenner.




Ao observar que as mulheres responsáveis pela ordenha quando expostas ao vírus bovino tinham uma versão mais suave da doença, ele recolheu o líquido que saía destas feridas e o passou em cima de arranhões que ele provocou no braço de um garoto. O menino teve um pouco de febre e algumas lesões leves, tendo uma recuperação rápida.



A partir daí, o cientista pegou o líquido da ferida de outro paciente com varíola e novamente expôs o garoto ao material. Semanas depois, ao entrar em contato com o vírus da varíola, o pequeno passou incólume à doença. Estava descoberta assim a propriedade de imunização (o termo "vacina", seria, portanto, derivado de vaca,no latim).
 
 
Calcula-se que cerca de 60 000 000 de europeus morreram de varíola entre 1700 e 1800. o que corresponde à população das cidades de Nova York, Tóquio, Xangai e Moscou!








Na epidemia de 1721, mais da metade da população de Boston teve varíola e, uma dentre cada dez vítimas, morreu. Essa terrível doença se encontra extinta, e a grande maioria dos médicos jamais viu um caso dela. Tão grande mal foi varrido de todos os países, até mesmo dos mais pobres, pela vacinação, princípio desenvolvido pelo Dr. Edward Jenner.







Edward Jenner nasceu a 17 de maio de 1749 no Gloucestershire, Inglaterra. O pai, que era clérigo, mandou o filho às escolas locais para a instrução primária. Jenner manifestou precoce interesse pela Biologia e seguiu, por isso, a carreira da Medicina. Um dos meios de se tornar médico naqueles tempos era estudar com outro médico, e Jenner se fez então aprendiz junto do cirurgião Daniel Ludlow. Aos vinte e um anos entrou para o St. George’s Hospital, de Londres, a fim de trabalhar com John Hunter, o maior cirurgião da época.

O Dr. Hunter tinha curiosidade e entusiasmo ilimitados; era um médico que gostava de experimentar. Infelizmente usava a si próprio como objeto de suas experiências e contraiu incurável doença que lhe destruiu a saúde e encurtou a vida. Se a si mesmo infectou com a doença, ao aluno infectou com sua filosofia: “Por que ficar na cogitação, por que não experimentar?”

John Hunter correspondia-se com Jenner e continuou seu conselheiro e amigo por toda a vida. Quando Jenner se formou no St. George’s Hospital, Hunter mandou-o de volta ao Gloucestershire para estabelecer clínica. Achava, parece, que Jenner sendo da “roça”, não seria feliz na cidade. Muito deve o mundo a essa decisão de retornar ao interior.




Antes do advento da Medicina científica e das modernas drogas “maravilhosas” (os antibióticos, por exemplo), reconhecia-se geralmente o valor dos remédios caseiros. Sabia-se que certas plantas eram dotadas de efeitos medicinais. A digitalis já era usada como remédio cardíaco muito antes de a medicina provar que era realmente eficaz. Muitas pessoas utilizavam mofos para curar infecções antes de Fleming descobrir a penicilina. Muitos insistiam que a cebola crua curava dor de garganta, e na verdade se descobriu que a cebola crua tem efeitos germicidas.



Entre os fatos conhecidos muito antes da ciência analítica firmar-se, figurava o de certas doenças só serem contraídas uma vez na vida. Os modernos pais ficam contentes quando suas filhinhas contraem rubéola, que pode ser muito grave na mulher adulta, mas é desprovida de conseqüências na criança. Se a menina adquire rubéola, fica imunizada contra ela para o resto da vida.


Espalhara-se a noção de que a pessoa que tinha varíola uma vez, nunca mais a apanhava. Povos orientais tiravam proveito dessa noção e deliberadamente se inoculavam as pessoas com material proveniente de variolosos. Haviam descoberto um método que supostamente atenuava os germes da varíola, de modo que as pessoas injetadas sofriam ataques leves da doença, ficando porém, depois de curadas, a salvo de novos e piores ataques. Infelizmente o processo funcionava irregularmente e muitos eram os que contraíam varíola grave quando inoculados.



A gente rústica do Gloucestershire sabia que quem sofresse ataque de uma doença chamada varíola bovina (cowpox) jamais contrairia a varíola humana. A varíola bovina, como seu nome indica, é doença que ataca os bois, mas ela pode pegar em gente. É curioso notar que os bois a contraíam como resultado de uma doença que atingia os cascos dos cavalos.


O Dr. Jenner interessou-se particularmente pelos casos de varíola bovina em pessoas. Foi estimulado por seu velho mestre Hunter, que disse: “Experimente; seja paciente, seja preciso.” Sem dúvida, um bom conselho para qualquer pesquisador científico. Ao todo, Jenner investigou vinte e sete casos. Publicou seus achados em 1796.


Jenner documentou cuidadosamente os seus casos. Nos primeiros estágios da investigação, notou que as pessoas que haviam tido varíola bovina não contraíam a varíola humana, ainda mesmo que postas em contato com doentes atacados desta última infecção. Tomou então um pouco de líquido das pústulas da varíola e injetou nos braços dessas pessoas, que continuaram refratárias à varíola humana.


Finalmente, e devemos prestar homenagem à coragem dos pais da criança, Jenner inoculou um sadio menino de oito anos, Jimmy Phipps, com o vírus da varíola bovina e nele produziu a doença branda. Mais tarde injetou a própria varíola humana no menino e numa outra pessoa que não fora atacada antes pela varíola bovina. Apareceu a varíola somente na pessoa que antes não tivera a varíola bovina, porém não no feliz Jimmy Phipps.


Quando Jenner publicou sua descoberta desabou verdadeira tempestade. Alguns objetavam a que se interferisse na natureza. Outros correram a reclamar para si a descoberta, e ainda outros usaram a mesma idéia, porém misturando matéria da varíola humana à bovina e assim matando, em vez de proteger, as pessoas.


Quando a sensação diminuiu, e Jenner pode demonstrar seus métodos, sobre ele caíram honrarias e reconhecimento de todo o mundo civilizado. O Parlamento o fez Cavaleiro e premiou-o com 20 000 libras esterlinas. Oxford concedeu-lhe título honorário. O czar da Rússia deu-lhe um anel de ouro. Napoleão, na França, enalteceu-lhe a descoberta. E dos Estados Unidos partiu uma delegação de índios levando presentes e agradecimentos a Edward Jenner.


Aquele homem tomara uma antiga superstição e provara existir nela algo de verdade científica. Teve a grande coragem de infectar seres humanos com uma doença leve para protegê-los contra uma terrível doença contagiosa. Era um médico de roça verdadeiro, pois, havendo recebido grandes honras, voltou de Londres ao seu Gloucestershire a fim de acabar seus dias no sítio que possuía. Morreu em janeiro de 1823.

Quando você olhar para uma pequena marca vacinal, pense na coragem das muitas pessoas ignoradas que se deixaram utilizar na experimentação. E pense no gênio de Edward Jenner, que imaginou a vacinação e assim nos protegeu da varíola. E pense também em todos os outros tipos de vacinação que protegem a nossa saúde, sem esquecer a descoberta pelo Dr. Jonas Salk para proteger-nos da poliomielite, a de Albert Sabin, cuja vacina é mais eficiente; as de Pasteur, Behring, Roux e outros que abriram o campo da vacinação e da soroterapia como verdadeiros gigantes.

NOTA: A varíola bovina era doença em geral localizada nas mãos das ordenhadeiras que mungiam vacas em cujos úberes havia pústulas da varíola bovina. Da observação de que essas ordenhadeiras não contraíam varíola humana, quando esta aparecia, é que partiu Jenner para suas monumentais experiências. A palavra vacina, que hoje se usa para todos os produtos biológicos preventivos, feitos com germes de doença, provém de vaca e das experiências de Jenner. Naquele tempo não se sabia ainda que as doenças infecciosas eram produzidas por micróbios e vírus, sabia-se que elas se transmitiam de uma pessoa a outra por vários meios.



Louis Pasteur nasceu em Dole no dia 27 de Dezembro de 1822. Seu pai foi sargento da Armada Napoleónica. Pasteur não foi um aluno especialmente aplicado ou brilhante na escola e nem mesmo na universidade. Quando era jovem, tinha um gosto especial pela pintura e fez diversos retratos de sua família. Aos dezanove anos abandonou a pintura para se dedicar à carreira científica, que perdurou para toda a sua vida. Em 1847 ele completou seus estudos de doutorados na escola de física e química em Paris. Pasteur derrubou definitivamente a ideia da teoria da geração espontânea, com a utilização de uma vidraria chamada pescoço de cisne. Pasteur colocou um caldo nutritivo num balão de vidro, de pescoço comprido. Em seguida, aqueceu e esticou o pescoço do balão, curvando sua extremidade, de modo a que ficasse voltada para cima. Passado uns tempos nada mudou e descobriu que os micróbios ficaram retidos no pescoço de cisne. Ao partir o pescoço de cisne, Pasteur reparou que os microorganismos tinham contaminado o caldo

Iniciou seus estudos no Colégio Royal em Besançon, transferindo-se para a Escola Normal Superior em 1843 de Paris estudando química, física e cristalografia. Foi na cristalogia que Pasteur fez suas primeiras descobertas. Descobriu em 1848 o dimorfismo do ácido tartárico, ao observar no microscópio que o ácido racêmico apresentava dois tipos de cristais, com simetria especular. Foi portanto o descobridor das formas dextrógiras e levógiras, comprovando que desviavam o plano de polarização da luz no mesmo ângulo porém em sentido contrário. Esta descoberta valeu ao jovem químico, com apenas 26 anos de idade, a concessão da "Légion d'Honneur" Francesa.




Após licenciar-se e assistir às aulas do grande químico francês Jean-Baptiste Dumas, começou a se interessar pela química.



Exerceu o cargo de professor de química em Dijon e depois em Estrasburgo. Ele casou-se com Marienne Laurente, filha do reitor da Academia. Em 1854 foi nomeado decano da Faculdade de Ciências na Universidade de Lille.



A pedido dos vinicultores e cervejeiros da região, começou a investigar a razão pela qual azedavam os vinhos e a cerveja. De novo, utilizando o microscópio, conseguiu identificar a bactéria responsável pelo processo. Propôs eliminar o problema aquecendo a bebida lentamente até alcançar 48° C, matando, deste modo, as bactérias, e encerrando o líquido posteriormente em cubas herméticamente seladas para evitar uma nova contaminação. Este processo originou a atual técnica de pasteurização dos alimentos. Demonstrou, desta forma, que todo processo de fermentação e decomposição orgânica ocorre devido à ação de organismos vivos.



Na Inglaterra, em 1865, o cirurgião Joseph Lister aplicou os conhecimentos de Pasteur para eliminar os micro-organismos vivos em feridas e incisões cirúrgicas. Em 1871, o próprio Pasteur obrigou os médicos dos hospitais militares a ferver o instrumental e as bandagens que seriam utilizados nos procedimentos médicos.



Expôs a "teoria germinal das enfermidades infecciosas", segundo a qual toda enfermidade infecciosa tem sua causa (etiologia) num micróbio com capacidade de propagar-se entre as pessoas. Deve-se buscar o micróbio responsável por cada enfermidade para se determinar um modo de combatê-lo.



Pasteur passou a investigar os microscópicos agentes patogênicos, terminando por descobrir vacinas, em especial a anti-rábica. Fundou em 1888 o Instituto Pasteur, um dos mais famosos centros de pesquisa da atualidade.



Pasteur foi quem derrubou definitivamente a ideia da abiogênese, com a utilização de uma vidraria chamada pescoço de cisne. Pasteur colocou um caldo nutritivo em um balão de vidro, de pescoço comprido. Em seguida, aqueceu e esticou o pescoço do balão, curvando sua extremidade, de modo que ficasse voltada para cima. Ferveu o caldo existente no balão, o suficiente para matar todos os possíveis microrganismos que poderiam existir nele. Cessado o aquecimento, vapores da água proveniente do caldo condensaram-se no pescoço do balão e se depositaram, sob forma líquida, na sua curvatura inferior.



Como os frascos ficavam abertos, não se podia falar da impossibilidade da entrada do "princípio ativo" do ar. Com a curvatura do gargalo, os micro-organismos do ar ficavam retidos na superfície interna úmida e não alcançavam o caldo nutritivo. Quando Pasteur quebrou o pescoço do balão, permitindo o contato do caldo existente dentro dele com o ar, constatou que o caldo contaminou-se com os microrganismos provenientes do ar. Morreu em Villeneuve-L'Etang no dia 28 de Setembro de 1895.



 Fé e espiritualidade

Observadores católicos frequentemente dizem que Louis Pasteur permaneceu por toda a sua vida como um ardoroso cristão. De acordo com o seu neto Pasteur Vallery-Radot, no entanto, Pasteur só tinha guardado da sua formação católica um espiritismo sem prática religiosa.[5] Maurice Vallery-Radot, neto do irmão do genro de Pasteur e católico declarado, assegura que Pasteur fundamentalmente permaneceu católico, mas não afirma que ele ia à missa.[6] Tanto Pasteur Vallery-Radot quanto Maurice Vallery Radot afirmam que a bem conhecida citação atribuída a Pasteur: "Quanto mais sei, mais a minha fé se aproxima da do camponês bretão. Gostaria de saber tudo, mas eu teria a fé da esposa de um camponês bretão"[3] é apócrifa.[7]



Referências

↑ Instituto Pasteur. Louis Pasteur - Vida e Obra. Página visitada em 26 de setembro de 2009.

↑ Revista Eletrônica de Ciências. Louis Pasteur: UM CIENTISTA HUMANISTA. Página visitada em 26 de setembro de 2009.

↑ a b James J. Walsh (1913). "Louis Pasteur". Catholic Encyclopedia. New York: Robert Appleton Company

↑ Campbell, D. M. (January, 1915). "The Pasteur Institute of Paris". American Journal of Vetrinary Medicine 10 (1): pp.29–31. Chicago, Ill.: D. M. Campbell.

↑ Pasteur Vallery-Radot, Carta a Paul Dupuy, 1939, citada por Hilaire Cuny, Pasteur et le mystère de la vie, Paris, Seghers, 1963, p. 53–54. Patrice Pinet, Pasteur et la philosophie, Paris, 2005, p. 134–135, cita afirmações análogas de Pasteur Vallery-Radot, com referências a Pasteur Vallery-Radot, Pasteur inconnu, p. 232, e André George, Pasteur, Paris, 1958, p. 187. Segundo Maurice Vallery-Radot (Pasteur, 1994, p. 378), a citação falsa apareceu pela primeira vez na Semaine religieuse ... du diocèse de Versailles, 6 de outubro de 1895, p. 153, logo após a morte de Pasteur.

↑ Vallery-Radot, Maurice. Pasteur. Paris: pp.377–407.

↑ Pasteur Vallery-Radot, Carta a Paul Dupuy, 1939, citado por Hilaire Cuny, Pasteur et le mystère de la vie, Paris, Seghers, 1963, p. 53-54. Segundo Maurice Vallery-Radot (Pasteur, 1994, p. 378), a citação falsa apareceu pela primeira vez na Semaine religieuse .... du diocèse de Versailles, 6 de outubro de 1895, p. 153, logo após a morte de Pasteur.

[editar] Referências bibliográficas

Portal de história da ciência. Os artigos sobre história da ciência, tecnologia e medicina.

Debré, P.. Louis Pasteur. Baltimore, Maryland:

Duclaux, E.Translated by Erwin F. Smith and Florence Hedges. Louis Pasteur: The History of a Mind. Philadelphia, Pennsylvania:

Geison, Gerald L.. The private science of Louis Pasteur. Princeton, New Jersey:

Latour, Bruno. The Pasteurization of France. Boston:

Quem Inventou o Avião

                                  

 No Brasil e na França, Alberto Santos-Dumont é considerado como o inventor do avião. Em 23 de Outubro de 1906, em Paris, Santos-Dumont voou com o 14-Bis, com propulsão própria, 50 metros de distância, a 2 metros de altura do chão, durante 7 segundos, junto de uma comissão fiscalizadora do Aeroclube da França, que havia prometido um prêmio em dinheiro para o primeiro homem que realizasse um vôo.




Em quase todos os outros países, os irmãos Wright são considerados os pioneiros da aviação por terem voado em 17 de Dezembro de 1903, três anos antes de Santos-Dumont. Mas esse vôo foi feito sem uma comissão científica ou testemunhas e o aparelho dos Wright, diferente do 14-bis, não usou propulsão própria. Ele foi catapultado contra o vento e somente depois conseguiu se sustentar no ar.




Para você, quem é o verdadeiro inventor do avião? Santos Dumot ou os irmãos Wright?

  

Quem Inventou a Bicicleta


                                                      



  Documentos históricos guardados no Museu de Madrid mostram projetos de uma bicicleta do grande inventor italiano Leonardo da Vinci. Estes projetos, elaborados no século XV, não foram executados.




História, invenções e evolução



A mais antiga das bicicletas foi chamada em seu país de origem, a França, de “cavalinho-de-pau”. Este importante meio de transporte surgiu na cidade de Paris em 1818. Esta primeira versão não possuía pedais e provocava muito cansaço em que andava com ela.



No ano de 1840, o ferreiro escocês chamado Kirkpatrick Macmillan inventou um tipo de pedal, colocado junto à roda traseira por meio de um manete. Este sistema era semelhante ao daqueles carrinhos de pedais usados por crianças. Este dispositivo deu a bicicleta mais rapidez e estabilidade.



Em 1855, o ferreiro francês especialista em carruagens, Pierre Michaux, inventou o pedal. Este foi instalado num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira. Chamado de velocípede, é considerado a primeira bicicleta moderna.



A primeira bicicleta a possuir um sistema com corrente ligada às rodas foi projetada por H.J.Lawson, no ano de 1874. Seu terceiro modelo, a “Bicyclette”, foi desenhado em 1879. Esta bicicleta já possuía maior estabilidade e segurança.



Na década de 1880, o inventor inglês John Kemp Starley projetou uma bicicleta semelhante as atuais. Possuía guidão, rodas de borracha, quadro, pedais e correntes.



Curiosidades:



- A primeira fábrica de bicicletas do mundo foi criada em 1875 e chamava-se Companhia Michaux. Foi a primeira fábrica a produzir bicicletas em série.



- Em 1898, as primeiras bicicletas chegaram ao Brasil vindas da Europa.

Quem Inventou o Telefone?

Esse foi um fato que gerou e até hoje gera muitas controvérsias sobre o verdadeiro inventor do telefone. Pois por muitos anos foi creditado ao Graham Bell esse feito, mas…




Quem Inventou o Telefone?



Depois de algumas pesquisas feitas e muitas discussões sobre esse assunto polêmico, em 2002 por uma nota oficial dos EUA, foi declarado que o inventor desse brilhante método de comunicação foi Antonio Meucci.



O dia exato da invenção é pouco conhecido, pois entre 1850 e 1862 Meucci contruiu mais de 25 protótipos de telefones.



O que ocorreu todas essas controvérsias foi o fato de Antonio Meucci ser muito pobre, e não ter tido o dinheiro para registrar a patente de sua invenção, ele chegou a vender um telefone em 1970 por apenas 6 dólares.



De fato e reconhecido pelo Congresso Nacional dos EUA quem inventou o telefone foi Antonio Meucci.




                                                      

A História do Brandy ou cognac ou conhaque



                                     

                   

A História do Brandy ou cognac ou conhaque


Como qualquer outro Brandy, a história do conhaque começa nos vinhedos. Trata-se, fundamentalmente, de videiras da variedade Ugni Blanc instaladas sobre o terreno de calcário na região de Charente que, segundo os experts no assunto, dão à fruta (a uva) muito das particulares que serão exaltadas em seu produto final.



Uma vez colhida a fruta, parte-se para o processo de vinificação, em que é extraído um vinho ácido e de baixo teor alcoólico. No entanto, os charentinos descobriram que destilando duas vezes esse produto (ou seja, levando o vinho a ebulição e recuperando a parte da bebida com maior proporção de álcool) seria possível conseguir uma aguardente deliciosa.



Uma vez obtido o "eau de vin", o produto fica em repouso em barris de carvalho por anos e anos. Nesse período, vai adquirindo essa cor âmbar, tal qual nos identificamos com o conhaque expostos no mercado. E também é nessa fase que recebe o gosto peculiar concedido pela madeira.



Depois desse período de hibernação, o chefe da casa de conhaque dispõe da matéria-prima necessária para elaborar seus cortes (mesclas), para o que irá se transformar em aguardentes de diferentes idades. Em geral, trata-se de privilegiar a consistência de cada marca (ou seja, que as características de cada rótulo sejam mantidas através do tempo).



Dado que o conhaque não continua sua evolução na garrafa, as referências com relação à idade correspondem ao tempo que passou no barril a fração mais jovem do corte. Portanto, se foi usado 5% de aguardente de quatro anos de madeira, por mais que o resto tenha um século de barril, isso não é levado em conta na hora de rotular.



As casas mais reputadas utilizam aguardentes mais antigas, inclusive as gamas intermediárias. Para não mencionar os casos verdadeiramente excepcionais nos quais são utilizadas aguardentes de um século de hibernação, mas já estamos falando do segmento mais caro de conhaque.



As distinções de idades mais freqüentes são as seguintes:



** VS (Very Special), Trois Étoiles (Três Estrelas) ou Compte 2: "el eau de vie" mais jovem, tem dois ou mais anos no barril.



** VSOP (Very Special Old Pale), Reserva ou Compte 4: mínimo de quatro anos de madeira.



** X.O, Napoléon, Hors d¿Age, Compte 6: mínimo de seis anos.



Muitos países souberam desenvolver bebidas de qualidade. Sem ir muito longe, a Espanha produz Brandies que podem jogar nas ligas mais competitivas. Entretanto, ninguém como os franceses souber codificar, tabular e traçar sua geografia em função da qualidade de sua produção.



Caso você não saiba, estamos falando do país que inventou a Classificação de Terrenos, as Denominações de Origem, e também a Enciclopédia, o Contrato Social e os programas laicos de ensino público normalizado à nível nacional. E, assim como Bordeaux, tem exaustivas faixas de classificação em seus vinhedos, Cognac tem suas próprias. Pois bem, a região presidida pela cidade de Cognac se divide em dois departamentos: Charente e Charente Maritime (a Oeste).



A Grande Champagne (não confunda com a Champagne de onde procede o famoso espumante) é a sub-região com solo de maior componente calcário e a que fica em primeiro lugar de acordo com sua qualidade de produção. As características de suas aguardentes vão para o lado da delicadeza. O aroma resulta em uma mistura complexa, com um domínio das nuances florais (flores de vinhedo).



A Petite Champagne é a segunda sub-região em termos de importância e é uma espécie de ferradura ao redor da Grande Champagne. Suas "eaux de vie" se destacam também pela elegância, com aromas que podem chegar a ser um pouco mais frutados.



Cabe ressaltar nesse ponto que a Apelación de Origen Controlado (AOC) Fine Champagne é a que se utiliza para os cortes que combinam aguardentes de Grande e Petite Champagne (com o mínimo de 50% da primeira).



Borderies, ao Norte de Champagne, é um pequeno oásis que produz aguardentes nas quais é possível sentir as violetas, mas, sobretudo, maduram mais rápido que as mencionadas anteriormente.



As sub-regiões dos bosques (les Bois) são como anéis concêntricos e vão perdendo a fineza e reputação à medida que os solos são menos calcários. Os Fins Bois (o primeiro desses anéis) oferecem intensidade aromática, redondeza e untuosidade. O aroma é caracterizado pelo domínio de frutas (passas de uvas) e tem uma maturação medianamente rápida. Os Bons Bois (segundo anel) oferecem um gosto de terroir que, contrariamente ao que estão habituados os habitantes do mundo do vinho, não é sempre apreciado pelos consumidores. Seu amadurecimento é rápido, o que é um detalhe que deve ser levado em conta. Por último, os Bois Ordinaires resultam em aguardentes com um marcante gosto de terroir e influência do clima oceânico (a maior parte desta sub-região está em contato direto com o mar).



Terminada a questão semi-técnica, uma pessoa não pode deixar de notar o caráter nobre, quase aristocrático, dessa bebida associada ao bom viver e a sofisticação do gosto. Houve um tempo em que os comerciantes de conhaque exploraram esta faceta criando (e abusando de) uma imaginação popular que hoje segue perseguindo esta bebida. Pense em um homem bonito, mas mal intencionado, sentado ao lado de um cachorro enorme com um copão de conhaque.



Entretanto, os descendentes desses mesmos comerciantes compreenderam que, se essa superstição de certa forma abre as portas para aumentar o valor de seus bens, não os ajudava ao máximo na hora de levar o produto a uma grande escala. E isso é justamente o que está mudando lentamente. Hoje, os principais consumidores de conhaques finos estão nos países do Oriente, onde passam de mão em mão por cifras astronômicas. Por outro lado, há uma tentativa de agregar o charme do conhaque ao Ocidente, onde muitas vezes o consumo de Single Malts e outros destilados de alta gama começam a repercutir no segmento de bebidas alcoólicas de alto preço.

Quem inventou o Vinho


                                                       


                                                                              
    Pequena História da Vinha e do Vinho




A Vinha, do gênero botânico Vitis, é uma das mais antigas plantas cultivadas.



Desde muito cedo, o homem inventou o vinho que, desde os primórdios da civilização até os nossos dias, iria acompanhar os grandes acontecimentos da existência humana: vinhos das cerimônias religiosas, vinhos das comemorações, mas também vinho curativo, calmante ou desinfetante.



As mais antigas civilizações conheciam o vinho, cuja origem se situa provavelmente na Pérsia, na Mesopotâmia e nas regiões do Cáucaso, aonde a vinha já era cultivada há seis mil anos antes de Cristo. Há três mil anos a.C. os Egípcios e mil anos depois, os Fenícios, produziam e gostavam do vinho e, em época posterior (1000 a.C.), os Gregos e sucessivamente os Romanos (500 a.C.), apreciavam vinhos espessos e fortemente alcoólicos, preparados geralmente com numerosas especiarias, mel ou ervas e sempre servidos misturados com água, às vezes também com água do mar. Não há como saber que sabor devia ter, mas é de supor que não fosse grande coisa. Com certeza o vinho era muito difirente do produto que nós conhecemos.

Os Gregos, colonizando o Mediterrâneo e o sul da Itália (Sicília, Calábria, Puglia), promoveram o cultivo da videira, assim como os Etruscos na Toscana e no Lazio. Os Romanos, durante suas conquistas, espalharam a "cultura" da vinha no norte da península, na França, Espanha, Portugal, Áustria e Alemanha.



No princípio do século IV, o imperador Constantino, reconheceu oficialmente a religião cristã, e a necessidade de vinho para a missa, favoreceu a plantação dos vinhedos.



O desenvolvimento da vinha foi concomitante com a implantação dos mosteiros e das Grandes Ordens religiosas. Os Beneditinos, em particular, desempenharam um papel importante na expansão da viticultura e na sua conservação, quando os Bárbaros invadiram e destruíram o Império Romano do Ocidente e, sucessivamente, na Idade Média.



A partir dos séculos XIII e XIV, a explosão demográfica e o desenvolvimento do comércio, provocaram o crescimento do consumo do vinho.



Mais tarde, no século XVIII, a popularização da garrafa e da rolha de cortiça, permitiu a ramificação das redes de distribuição até os locais de consumo.



Simultaneamente, proprietários e negociantes substituíam os religiosos e os aristocratas: inicia-se a indústria do vinho.



Foi então que apareceu a crise da filoxera, minúscula pulga originária da América. Detectada a partir de 1864, destruiu quase a totalidade dos vinhedos da Europa. Tudo indicava que seria o fim da era do vinho, mas a videira sobreviveu. Para resistir a esta praga, recorreu-se ao enxerto sobre videiras originárias da América, que resistiam às picadas do inseto. Hoje a totalidade dos vinhedos europeus é constituída por videiras enxertadas.



Existem milhares de variedades de videiras, ou castas, pertencentes à espécie européia Vitis vinifera. Contudo, as castas que produzem bons vinhos, são cerca de duzentas. Cada casta possui características próprias, permitindo sua adaptação ao clima e ao solo.

As aptidões tecnológicas, tais como a cor dos bagos e a qualidade do mosto, são primordiais em enologia. Variam em função do clima do ano, da natureza do solo, da sua riqueza agronômica e da conduta da videira. Uma mesma casta cultivada em terrenos diferentes dá origem a vinhos diferentes. Além disso, cada casta traz ao vinho aromas e paladares que lhe são próprios.



A adequação casta-terreno condiciona a qualidade e a tipicidade da produção. As observações atentas e repetidas dos viticultores ao longo dos séculos, permitiram a seleção das castas melhores adaptadas a cada região.



O ciclo vegetativo da vinha tem início na primavera, quando a temperatura do ar atinge cerca de 10ºC. Quando os botões começam então a nascer, é a floração, depois aparecem as primeiras folhas e o ramo inicia seu crescimento. Durante dois meses, desenvolve-se a floração. A Floração e a fecundação têm lugar até o final deste período. Nos dias seguintes à floração observa-se a formação dos bagos. Os bagos desenvolvem-se durante os meses de julho e agosto, período de crescimento da vinha. Assiste-se então à coloração: a película das uvas vermelhas colora-se, enquanto a das uvas brancas perde sua cor verde. É o início da maturação.



Quando os bagos atingem a maioridade, podem começar as vindimas. Este estágio de maturidade caracteriza-se por uma acumulação de açúcares (glicose e frutose) no sumo dos bagos, uma diminuição da acidez e a presença de aromas. Os viticultores contam geralmente com 90/100 dias entre o início da floração e o fim da maturação. A queda das folhas, no fim do outono, marca o início do repouso vegetativo.

Quem Inventou o Champagne


                                                 



Em 1695, vivia no norte da França um grande preparador de vinhos, dom Pierre Pérignon (1639-1715), que foi o mestre de adega da abadia beneditina de Hautvillers por 47 anos. Certo dia, este monge cego decidiu lacrar suas garrafas com cortiça completamente seca, em vez de usar tampas de madeira e fios de corda embebidos em óleo, como era habitual. Conseqüentemente, o dióxido de carbono produzido durante a fermentação, que conseguia passar através dos poros da madeira, ficou aprisionado pela nova rolha. Desse modo, Dom Pérignon recebeu os créditos de ter colocado as bolhas no champanhe.




Rapidamente, a invenção do monge encantou a população da região de Champagne, no nordeste da França. O novo vinho de Champagne viajou rumo às cortes de Paris e de outros países da Europa. Por volta de 1720, caixas do vinho já eram exportadas até para a rival Prússia, de Frederico Guilherme I, um apaixonado pela bebida.



Com a evolução da enologia, os vinicultores bolaram um método mais simples e mais veloz de estimular o surgimento das borbulhas - a adição de açúcar de cana e de alguns fermentos. Os fermentos alimentam-se do açúcar e, na sua digestão, libera o gás carbônico.



Até hoje, apenas o vinho feito com as uvas da região pode exibir, no seu rótulo, o título champagne. Todos os outros são chamados de vinhos espumantes.