sexta-feira, 7 de maio de 2010

Quem Inventou o Champagne


                                                 



Em 1695, vivia no norte da França um grande preparador de vinhos, dom Pierre Pérignon (1639-1715), que foi o mestre de adega da abadia beneditina de Hautvillers por 47 anos. Certo dia, este monge cego decidiu lacrar suas garrafas com cortiça completamente seca, em vez de usar tampas de madeira e fios de corda embebidos em óleo, como era habitual. Conseqüentemente, o dióxido de carbono produzido durante a fermentação, que conseguia passar através dos poros da madeira, ficou aprisionado pela nova rolha. Desse modo, Dom Pérignon recebeu os créditos de ter colocado as bolhas no champanhe.




Rapidamente, a invenção do monge encantou a população da região de Champagne, no nordeste da França. O novo vinho de Champagne viajou rumo às cortes de Paris e de outros países da Europa. Por volta de 1720, caixas do vinho já eram exportadas até para a rival Prússia, de Frederico Guilherme I, um apaixonado pela bebida.



Com a evolução da enologia, os vinicultores bolaram um método mais simples e mais veloz de estimular o surgimento das borbulhas - a adição de açúcar de cana e de alguns fermentos. Os fermentos alimentam-se do açúcar e, na sua digestão, libera o gás carbônico.



Até hoje, apenas o vinho feito com as uvas da região pode exibir, no seu rótulo, o título champagne. Todos os outros são chamados de vinhos espumantes.

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